A qimta em festa

 

Certo dia Carolina sonhou ter uma égua, uma linda égua. Na companhia de seu pai procorou por várias quintas até que encontrou uma por quem se apaixonou - a Estrelada. A Estreñada era castamha tinha uma estrela branca na cabeça e foi viver numa quinta onde tinha como grande amiga uma égua branca muito elegante chamada Luna. As duas éguas adoravam passear pela quinta, beber água fresca no ribeiro, fazer grandes cavalgadas pela região até que cada uma conheceu um grande amigo. A Estrelada enamorou-se pelo Trovão, cavalo cinzento escuro e a Luna enamorou-se pelo Íbago, cavalo branco. O tempo foi passando, passando e após onze meses, grande surpresa; la Luna deu á luz um potro a quem se chamou Spinola e, a sua grande amiga Estrelada deu á luz uma poldra a quem se chamou Safira. Foi assim uma grande festa. Era maravilhoso olhar para as crias, ambas castanhas, a pesar da Safira ser mais baixa e ter uma estrelinha branca na cabeça. Carol, Zé e muitos meninos foram apreciando toas as loucuras da Safira, do Spinola e das suas mamãs: "Mamã queremos leitinho, mamã vamos brincar…" Mas, o mais engraçao foi quando a Safira modou de castanho claro para castanho escuro e seu amigo Spinola mudou de castanho para cinzento. Esta foi uma grande magia. Ora a Safira para exibir a sua roupa nova pediu á mãe e aos amogos Spinola e Luna para ir passear. As mamãs foram arreadas a rigor e passearam com os filhotes ao lado pelas ruas da Vila. Ao passar ouviam-se grandes excamações: "Oh que lindos, oh que engraçados, gostava tanto de brincar com eles,…" A Safira não perdeu tempo, pôs-se logo a pensar. Pensou, pensou e teve uma grande ideia: "Vamos fazer uma grade festa para dar alegria a todas as crianças?". Spinola concordou logo abanando a cabeça ea a cauda. A Safira muito simpática e delicada pegou no telefone e começou a telefonar aos meninos da sua região. E estes por sua vez convidaram outros meninos amigos passando assim o convite de boca em boca. Os foguetes anunciaram o começo da Festa que se realizou no dia da Primavera. Houve muitas flores, muitos meninos e meninas e uma enorme alegria. As gargalhadas das crianças e os relinchos dos potros ouviam-se ao longe.

María Manuela Carrola Marqués Coimbra


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