Literatura Infantil y éxito social del niño ¿qué relaciones?
Sabemos que o exercício
concreto da linguagem permite aos falantes de uma língua o estabelecimento
entre si de relações intersubjectivas, relações
essas que, em larga medida, fundamentam a própria noção
sociológica de comunidade. De facto, é a existência
de uma língua comum-isto é, de uma língua compartilhada
entre os vários falantes-que em grande medida lhes assegura a possibilidade
de aproximação e de congregação no âmbito
de determinados grupos ou comunidades, espaços caracterizados por
neles se manifestar sempre uma certa coesão-histórica, geográfica,
ideológica, cultural, etc-que não somente une os seus membros
a um passado ou tradição, como, de igual modo, os projecta
a um futuro.
Ora, atendendo à importância
de que se reveste a língua na possibilidade de estabelecimento
de produtivas relações intersubjectivas entre os membros
de uma comunidade, a consecução do objectivo da plena integração
destes na práxis social-procedimento pelo qual os falantes efectivamente
se podem assumir como cidadãos, no sentido etimológico daqueles
que activa e criticamente participam na condução dos destinos
das suas pólis-passa, em larga medida, por um seu domínio
da capacidade em mobilizarem a língua de forma estrutural e funcionalmente
adequada relativamente aos múltiplos contextos de uso. Deste modo,
o seu ensino-aprendizagem procurará facultar àqueles que
a aprendem um determinado saber-fazer que, de forma funcional e produtiva,
lhes permita interagirem com os seus semelhantes, facto que supõe
indubitavelmente uma ampla consciencialização e conhecimento
tão profundo quanto possível acerca dos variados usos e
modos como a língua é passível de ser utilizada
em situação.
Se, reiterando o título
de uma conhecida obra de John L. AUSTIN (1962), a língua constitui
uma entidade com a qual se podem fazer coisas-e, nesta óptica,
pode ser assimilada a uma forma de acção, isto é,
a uma forma de intervenção e de participação
na práxis social -, o seu exercício concreto e contextualizado
não é necessária e/ou exclusivamente redutível
a um tipo de comunicação directa e estritamente utilitária.
Com efeito, protagonizada por actores temporal e espacialmente condicionados
por contextos diversos e por circunstâncias específicas de
enunciação variadas, o seu exercício pode também
estar marcado por necessidades outras que não coincidem exclusivamente
com um agir imediato sobre o interlocutor: basta pensarmos, por exemplo,
na possibilidade de, como realçou Fernanda Irene FONSECA (1984:274),
pela língua, o indivíduo se poder libertar/evadir das situações
do seu ego, hic et nunc, possibilidades estas igualmente importantes
e legítimas na própria definição do sujeito
enquanto tal.
Nesta óptica, ser capaz
de utilizar a língua em situação - objectivo último
de todas as preocupações com o seu ensino-aprendizagem,
preocupações essas que genericamente podem ser enquadradas
no âmbito dos diversos programas, actualmente em curso, de luta
contra o flagelo da iliteracia porquanto se verificou que este é
frequentemente factor de agravamento de importantes carências visíveis
a múltiplos níveis, em particular, a nível sócio-económico-significa,
acima de tudo, ter acerca da língua um conhecimento que permita
aos seus utilizadores tornarem-se capazes de a manusearem de forma activa
e criativa-isto é, que lhes permita dominarem-na de um modo não
apenas adequado e exigente (sob os pontos de vista comunicativo e de correcção
linguística), mas também sofisticado e diversificado (sob
os pontos de vista da qualidade discursiva e textual assim como sob o
ponto de vista dos objectivos com que esse saber-fazer é mobilizado)
- uma vez que, como sublinhou o insigne estudioso Eugenio COSERIU (1977),
a língua constitui uma entidade profundamente poliforme e multifacetada,
intrinsecamente dotada de uma importante capacidade de ressemantização
e de inovação. De facto, ainda que ela possa ser definida
por meio de um conceito substantivo-identificação essa que
frequentemente tem lugar quando se procura sujeitá-la a procedimentos
de análise, de estudo e/ou de sistematização-, e
nessa óptica, possa ser assimilada a um produto finito e estático,
a língua revela-se modo verbal por excelência, isto é,
actividade intrinsecamente passível de actos múltiplos de
inovação, transformação e ressemantização.
Com efeito, enquanto instrumento ao nosso dispôr para que possamos
compreendermo-nos e compreender o mundo-muitas vezes pelas aventuras do
possível e do imaginário-, a língua constitui uma
entidade intrinsecamente dinâmica e criadora em todas as suas formas:
nesta óptica, e atendendo a que a podemos usar de modo independente
do controlo de estímulos, de modo irrestrito-produzindo e reconhecendo
enunciados nunca antes ouvidos-e de modo apropriado/adequado ao contexto
(SIM-SIM et alii , 1997:12-13), a língua, na feliz expressão
de Eugenio COSERIU (1977:22), "(…) no es una «cosa hecha» o un producto
estático, sino un «conjunto de modos de hacer» que, en todo momento,
sólo en parte se presenta como ya realizado históricamente
en productos lingísticos".
É, por conseguinte, neste
contexto de uma intrínseca necessidade de domínio de uma
capacidade de destreza/mestria no âmbito da língua-capacidade
esta que, como temos vindo a sublinhar, passa por saber utilizá-la
de uma forma eminentemente dinâmica e criativa, condição
sine qua non para que a língua possa ser percebida e de
facto experimentada na sua omnifuncionalidade-que procuraremos equacionar
os contributos da literatura infantil na possibilidade de potenciar, desde
uma idade ainda precoce, o êxito social do indivíduo. De
facto, sendo a língua com frequência instrumento mediador
dos mais diversos conteúdos curriculares, verifica-se que ela se
revela intrinsecamente condicionadora do êxito não apenas
escolar mas também social do indivíduo porquanto, vivendo
e interagindo no âmbito de uma sociedade crescentemente industrializada
e tecnológica-uma sociedade acentuadamente dominada pela chamada
"galáxia de Gutemberg"-, o seu sucesso social se torna cada vez
mais, e em larga medida, indissociável e devedor do seu sucesso
escolar.
Neste sentido, se a literatura
infantil-denominação que recobre, segundo a definição
apresentada por Juan CERVERA (1984:15), todo um conjunto de manifestações
e de actividades que têm como base a palavra mobilizada com finalidades
artística e lúdica, manifestações e actividades
essas que interessam à criança-foi durante muito tempo postergada
e, por vezes, olhada com suspeição-já que percebida
como género menor, limitado e/ou inexistente, justamente porque
apelidada de infantil, por contraposição à
literatura dita adulta-, é nossa opinião que ela tem um
papel muito relevante a desempenhar na potencialização sintomática
do sucesso escolar e social futuros da criança, papel este que
é tanto mais importante quanto, como nos demonstrou a psicologia,
a infância e os primeiros anos de vida da criança-precisamente
aqueles que correspondem ao período da chamada educação
básica-constituem momentos fulcrais na aquisição
de conhecimentos estruturantes, condicionadores, em larga medida, das
suas aprendizagens futuras.
Percebida como actividade que
tem lugar na e pela palavra, a literatura infantil-e pensamos, em particular,
na sua modalidade poética-tem um papel deveras relevante a desempenhar
no convite a apropriações dinâmicas e fruitivo-lúdicas
da língua. De facto, apresentando uma linguagem altamente condensada
e emotiva em que os seus usos são primordialmente lúdico-simbólicos,
a literatura infantil-em particular, aquela que é representada
pelas chamadas "rimas infantis"-assegura aos seus usufrutuários
a possibilidade de afectiva e dinamicamente estabelecerem uma con-vivência
fruitiva com a língua, con-vivência essa que, jogando com
usos utilitários e eventualmente bem comportados, se pode tornar
o motor de uma actividade de apropriação dinâmica
da língua. Efectivamente, mostrando que o exercício concreto
da linguagem é intrinsecamente abertura e energeia,a
literatura infantil faculta, desde muito cedo, à criança/utilizador-usufrutuário
da língua a possibilidade de um acesso à palavra pelo entusiasmo,
pelo jogo e pela fruição, condição sine
qua non para que esse acesso e respectiva aprendizagem possam ser
efectivos e produtivos.
Neste sentido, podemos afirmar,
reiterando Georges JEAN (1995:38), que, por todo o apelo que faz ao jogo
e à consecução de um princípio genuíno
de prazer, a literatura infantil permite que, sem se forçar ou
ser forçada, a criança aceda à língua, uma
vez que esta lhe é apresentada não como objecto de estudo-um
objecto exterior susceptível de acarretar esforço e trabalho-,
mas primordialmente como actividade dinâmica e fruitiva, passível
de ser manuseada na sua multimodalidade. Com efeito, por ela, a criança
começa a descobrir que a língua é não só
a iteração de algo já dito e/ou já cristalizado
na memória do sistema ou dos seus utilizadores-a língua
é norma e ordem-, mas que ela é também intrinsecamente
abertura e potencialidade-isto é, jogo e fruição-cuja
actualização e concretização-incluindo estes
conceitos também a possibilidade de incessantes ressemantizações-dependem
não só de uma estrutura e de signos potencialmente existentes,
como também, e em larga medida, do contexto, das circunstâncias
específicas do acto comunicativo e dos objectivos que presidem
à mobilização desse acto. Nesta óptica, a
criança começa a descobrir que o exercício concreto
da linguagem, não pondo em causa a comunicação, possibilita
usos múltiplos e multimodais, os quais não são estritamente
redutíveis ao utilitário ou ao imediato e que, eventualmente,
quando objecto, por exemplo, de transformações de natureza
tropológica, eles podem ser expressos por meio daqueles.
Desta forma, introduzindo, desde
cedo, a criança no âmbito de uma percepção
eminentemente dinâmica e ressemantizadora da língua-no fundo,
a percepção desta enquanto entidade intrinsecamente criadora
em todas as suas formas - , a literatura infantil fornece-lhe estratégias
para, em momentos posteriores, ela se tornar capaz de, com sucesso, seriedade
e prazer, lidar com utilizações não estritamente
redutíveis ao utilitário ou ao imediato da linguagem, utilizações
essas que, como sabemos a partir da nossa experiência quotidiana,
são extremamente comuns e frequentes. De facto, no processo da
interacção subjectiva nem tudo é dito de forma directa,
imediata, explícita ou transparente: utilizar a língua,
em função de jogos de interacção social, significa
recorrer a um instrumento que, em larga medida, se rege por um princípio
de racionalização e de optimização dos custos.
Nesta óptica, é frequente, como realça Catherine
KERBRAT-ORECCHIONI (1986:5), que a indirecção constitua
a regra de actuação linguística: confiamos que o
nosso receptor-alocutário tem a capacidade para, a partir daquilo
que dizemos, inferir um determinado estado de coisas; acreditamos que
ele será capaz de reconstituir aquilo que os enunciados não
dizem, mas que, a partir de uma análise cuidada do contexto em
que os proferimos e tendo por base uma determinada "competência
enciclopédica" que com ele compartilhamos, prometem, implicam,
subentendem, entredizem, insinuam, etc: basta pensarmos, por exemplo,
no caso dos discursos que possibilitam a activação de códigos
de dissimulação como a ironia. Com efeito, os "jogos de
actuação comunicativa" nos quais o falante, enquanto membro
de uma comunidade, se movimenta caracterizam-se, com muita frequência,
pela instauração de componentes implícitas de sentido,
as quais se prendem a amplificações e a transformações
daquilo que é dito, pelo que a capacidade para interagir produtiva
e efectivamente com o seu interlocutor requer o conhecimento do uso comunicativo
dos signos, isto é, implica o domínio de um determinado
saber-fazer que demonstre ao falante quando, como e de que forma
usar a língua, de modo a possibilitar-lhe a construção
de enunciados correctamente apropriados aos contextos particulares
de uso.
Ora, a literatura infantil pode,
em grande medida pela vivência fruitiva e criativa que, a um nível
precoce, propõe já da língua-uma vivência eminentemente
ressemantizadora da mesma, na medida em que faculta aos seus utllizadores-usufrutuários
usos outros, igualmente legítimos e importantes não só
na definição do sujeito como tal como também na sua
interrelação com os seus semelhantes-contribuir, de forma
decisiva, para uma potencialização do sucesso escolar-e,
por via deste, do sucesso social-do indivíduo. Efectivamente, por
meio dela, a criança tem a oportunidade de, num momento ainda anterior
à sua entrada para a escola, manusear a língua reconhecendo,
embora de uma forma ainda não reflectida, a sua omnifuncionalidade,
procedimento que, depois, ao longo da sua progressão na escolaridade,
irá aprofundando e enriquecendo.
Mas a sua importância na
potencialização do êxito futuro do indivíduo
não se restringe a este domínio linguístico e funcional,
mas abarca também a fertilização de um certo saber
no domínio das estratégias de leitura e de interpretação
textuais. De facto, residindo a capacidade de captação do
sentido global do texto numa competência do leitor em ligar os estados
de coisas recriados à organização conceptual que
ele detém do mundo, a literatura infantil, pelo apelo a uma vivência
do maravilhoso e da fantasia-processo pelo qual, como sublinhou Rui Marques
VELOSO (1994:42), "[a]s palavras são dotadas de uma enorme energia
imaginativa, capaz de gerar transformações cuja lógica
interna nada tem a ver com a do real"-, tem um papel extremamente importante
a desempenhar na fertilização e enriquecimento do seu conhecimento
do mundo, em particular, dos quadros de referência intertextuais
que compõem a sua "competência enciclopédica". Com
efeito, revelando-se a criança, em virtude da sua ainda curta experiência
vital, frequentemente um leitor, em larga medida, ainda mais ou menos
virginal-inexperiência esta que, até certo ponto, funciona
como antídoto face à excessiva reiteração
e redundância das mensagens literárias que lhe são
dirigidas-, a literatura infantil pode, desde um momento etário
ainda bastante precoce, ir enriquecendo e alargando o seu mundo de referência,
seja através de uma expansão e crescimento do seu (ainda
reduzido) vocabulário passivo-discriminando matizações
semânticas e conotativas das palavras-, seja através de uma
fertilização das estruturas gramaticais que consubstanciam
o seu uso da língua, instituindo "mapas" e "guias cartográficos"
(cf. todo o apurar de conhecimentos morfossintácticos e o aprofundar
de relações entre o co-texto e o contexto) que, futuramente,
orientarão o sujeito nas suas utilizações múltiplas
e multimodais da língua. E este alargamento/fertilização
da sua "competência enciclopédica" é tanto mais importante
quanto, como os estudos de âmbito semiótico e hermenêutico
têm demonstrado, é a presença ou ausência dos
quadros de referência intertextuais que, em larga medida, explica
em muito a diversidade de comportamentos dos leitores face a um mesmo
texto: enquanto que alguns são capazes de reconhecer a violação
das normas e/ou de prever o desenlace da história, outros, dado
que não possuem um conhecimento suficientemente adequado desses
quadros de referência-isto é, não estão familiarizados
com esses elementos-, estão mais expostos a gozar ou a sofrer com
as surpresas e golpes de cena.
Nesta óptica, enquanto
arquivo vivo da experiência cultural humana, a literatura infantil
proporciona à criança um alargamento do seu horizonte de
expectativas e a oportunidade de crescimento e de expansão da sua
capacidade de diálogo com outras culturas e com sistemas de valores
alternativos ao seu: por ela-e pensamos, em particular, em toda essa convocação
do maravilhoso e da fantasia, processos de transgressão e de questionamento
dos modos de perceber o real dominantes-, a criança é sensibilizada
para a existência positiva da diferença, compreendendo que
o mundo pode ser percebido de múltiplas formas, formas essas que,
apesar da sua diferença e diversidade, são igualmente legítimas
e importantes na própria definição do homem e no
seu processo de estabelecimento de relações intersubjectivas.
Em jeito de conclusão,
parece-nos importante realçar que constituindo a literatura infantil,
como procurámos demonstrar, um importante factor de crescimento
cognitivo e de desenvolvimento pessoal e social da criança (cf.
as suas funções não só lúdica, mas
também formativa e libertadora), ela não pode (continuar
a) ser percebida como um campo descuidado ou genericamente negligenciável
na formação dos formadores. Com efeito, revelando-se capaz
de aumentar, pela riqueza heterofónica e pluridiscursiva dos seus
textos, de forma qualitativa o potencial comunicativo do indivíduo-ela
constitui, como pertinentemente sublinhou o Professor Vítor M.
de Aguiar e SILVA (1981:14), um "complexo e subtil laboratório
linguístico"-, importa que todos os intervenientes na prática
pedagógica, e em particular aqueles que mais directamente lidam
com a criança-referimo-nos aos educadores de infância e aos
professores do ensino básico-, tomem plena consciência das
suas possibilidades e lhe atribuam o lugar que ela, de facto, merece.
Efectivamente, assegurando à criança, desde uma idade ainda
anterior à sua exposição a procedimentos de educação
formal, um contacto eminentemente afectivo e fruitivo com o património
colectivo que é a língua-contacto esse pelo qual a língua
é, de facto, experienciada na sua plasticidade intrínseca,
isto é, na sua riqueza, flexibilidade e multimodalidade, mas também
na sua beleza, sortilégio e urdidura-, a literatura infantil propicia-lhe
um saber-fazer que, em larga medida, potencia a sua destreza metalinguística
e metatextual, tornando-a capaz de compreender a força pragmática
que é a língua e o jogo que nela constantemente coexiste
entre os princípios da ordem e coerção e os da aventura
e criatividade.
Neste sentido, como procurámos
sublinhar e demonstrar ao longo desta comunicação, a literatura
infantil tem, de facto, um papel extremamente relevante a desempenhar
na potencialização de um adequado desenvolvimento da capacidade
de literacia do indivíduo-factor do seu sucesso escolar e social
futuros-, uma vez que, como acuradamente sublinhou o Professor Vítor
M. de Aguiar e SILVA (1981:15), "[a]prender a conhecer a língua
materna, os seus mecanismos sintácticos, semânticos e pragamáticos,
equivale a modelizar de modo mais consciente e livre o mundo, os realia,
porque toda a servidão espiritual, intelectual e moral, sobretudo
a que se ignora a si mesma, é indissociável de uma manipulação,
de um terrorismo da linguagem."
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